quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Como a cultura digital entra na escola

Bom dia Pessoal,
Hoje não irei escrever muita coisa, encontrei esse vídeo e acho que vale a pena assitir que tiver interesse. A abaixo temos um pequeno resumo sobre o vídeo. 
Espero que gostem.
Abraços,


No vídeo abaixo, a  Profa. Lea Fagundes mostra seu ponto de vista com relação à questão da escola na cultura digital. Aponta a instituição escola com um nicho de resistência às mudanças das culturas, e fala do medo da tecnologia no imaginário dos educadores. Por último, a Profa. reforça que a questão mais fundamental é mesmo a necessidade de mudança de cultura na escola. Ou seja, necessidade de ruptura com a concepção de ensino baseado essencialmente na memorização de conteúdos. Para Profa. Lea, isso não significar ensinar para que os alunos aprendam, mas sim para mantê-los na mediocridade.



Felippe Magarão

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Construindo o Conhecimento Juntos

Bom dia Prezados Leitores,

     Finalmente depois de muito tempo sem uma postagem, irei retomar a nossa "sessão de conhecimento colaborativo". Digo colaborativo, pois recentemente recebi vários e-mails e comentários no próprio blog com pessoas contando suas experiências, suas opiniões, seu conhecimento. O blog é uma excelente ferramenta para que ocorra esse tipo de "criação de conhecimento".

     Já que começamos a falar sobre a construção do conhecimento, que tal falar da Teoria das Representações Sociais? (Ahn? É o que?) Um breve histórico dessa teoria: foi proposta inicialmente por Serge Moscovici (1985) e posteriormente desenvolvida e exposta por Jodelet (2001) e Mazzotti (2000).

     A Teoria das Representações Sociais (TRS) analisa a pluralidade dos modos de organização do pensamento, ou seja, analisa os processos individuais e ao mesmo tempo coletivos de construção do significado (Eita Felippe, não to entendendo nada... vou até parar de ler... "CALMA, CONTINUE LENDO").

     Para simplificar, a TRS trata o comportamento das pessoas e a maneira como elas dão significado às coisas do mundo que as cerca. Essas representações refletem sobre como os sujeitos constroem seu conhecimento, a partir da sua inserção cultural, social etc. Um exemplo disso é o meu blog. Se você está lendo essa notícia, provavelmente o assunto é do seu interesse ou você é meu amigo, logo temos algo em comum.

     Finalizando, quero dizer essa teoria nos ajuda a entender "o porquê" de outras teorias dizerem para trazermos os conteúdos ensinados na escola para a realidade do aluno, tudo se torna melhor e mais prazeroso. Se você não gosta do tema, provavelmente não irá ler com tanto interesse nem prazer. Tudo fica melhor quando fazemos porque queremos ou gostamos.

Felippe Magarão
PS:. Desculpem o tamanho do post, mas eu estava com saudades de vocês!!! Abraços.

sábado, novembro 27, 2010

- Desculpa pela Falta de Tempo para Atualização do Blog -

Caro Leitores,

Gostaria de me desculpar por não ter atualizado o meu blog com a mesma frequência que eu gostaria. Encontro-me em um período muito intenso de provas e trabalhos, logo, fiquei sem tempo para postar as notícias e informações. 

Mas não se preocupem, a partir da semana que vem estarei de volta com mais tempo livre (assim espero) e com novos "posts quentíssimos". Desejo um excelente final de semana para todos. Nos vemos em breve.

Att,

Felippe Magarão

quarta-feira, novembro 17, 2010

Vestibular Ultrapassado!?!

     "Europeus e americanos têm sistemas antigos e bem estabelecidos de avaliação do ensino médio. Na França há o baccalauréat (que existe desde 1808, dura cerca de uma semana e inclui provas orais), os ingleses têm o que chamam de A-Level (Advanced Level General Certificate of Education, aplicado desde 1951) e nos EUA existe o SAT (Scholastic Assessment Test, que começou em 1901). Em geral, esse tipo de prova exige que o estudante apresente certo nível de conhecimento da língua e de matemática, para então oferecer diversas opções: geografia, artes, ciências, etc. Depois, as universidades usam os resultados em função dos interesses de cada departamento.

     O ponto fundamental é que não se manda todo o mundo estudar tudo. Esse é um problema da educação média brasileira: os vestibulares das universidades mais competitivas criaram uma tal pressão em cima do ensino médio que resulta nesse currículo maluco que temos,com 14 matérias. Outra diferença é de logística: na Inglaterra são cinco as instituições encarregadas de preparar as provas, os examination boards. E, nos EUA, o SAT é aplicado por computador, várias vezes por ano. O estudante se inscreve, marca uma hora, vai lá e responde questões em progressão de dificuldade. Por que não adotar uma tecnologia dessas no Brasil? É maluquice juntar 3,5 milhões de pessoas em salas de aula no mesmo dia para responder às provas com caneta".


     Não estaria na hora de mudar o nosso sistema educacional? Não quero dizer que esses sistemas acima são perfeitos, porém podemos pegar tudo que funciona lá e tentar aplicar à nossa realidade, não concordam? Para ler a reportagem na integra acesse: http://ow.ly/3bq4i

Abraços,

Felippe Magarão

quarta-feira, novembro 03, 2010

Televisão e Educação: Há uma possível relação?

     Primeiramente, gostaria de me desculpar pela ausencia nesse último mês, pois além do feriado, estou começando um período de relatórios e provas. Com isso fica um pouco difícil de arrumar um tempinho para falar com vocês.

     Bem, hoje escolhi falar sobre um assunto muito interessante, a utilização da televisão como um recurso pedagógico. Assim que a televisão surgiu em nosso país, assumiu rapidamente a posição de maior entretenimento nacional, tornando-se uma das fontes de identidade e integração nacional. Uma questão que deve ser considerada quando falamos sobre televisão: o seu poder de penetração e abrangência. A partir de uma pesquisa de Cristina Costa sobre o consumo midiático dos professores, a autora nos diz que:
  1. a televisão é o veículo de comunicação mais utilizado pelos professores;
  2. o programa mais assistido é o que fornece informações;
  3. a televisão é fonte de informação;
  4. é necessário discutir a televisão.
     A educação sempe foi discutida tendo em vista a potencialidade e a percepção da TV como veículo de programas especificamente educativos e a percepção de que os demais programas poderiam ser negativamente influentes.

     No Brasil, temos alguns poucos canais que se dedicaram a falar somente sobre educação. O canal mais conhecido entre os professores é o TvEscola. Vários defensores da televisão advogaram que o objetivo principal da televisão não deveria ser entretenimento e sim educação (BURKE, 2004). Desde então, alguns paises criaram as suas próprias soluções. Na Grâ-Bretanha, os programas educativos foram incorporados à programação geral; nos EUA, houve a reserva de duas centenas de canais para fins educacionais; no Japão, foi criado um canal exclusivamente dedicado à educação. 

     O surgimento de instituições de ensino superior a distância, contribuiu para a incorporação das mídias aos processos educativos. A televisão teve um grande papel nesse processo. Bem, por hoje é isso, ficamos aqui com mais uma coisa para pensar. Como podemos aproveitar esse recurso tão valioso na educação? Como estimular nossos alunos à optarem a assistir um canal educativo e não um com uma programação geral? E em sala de aula, como ele pode ser usado de forma eficaz?

     Pensem, caso desejem discutir mais sobre o assunto, podem deixar um recado ou enviar um e-mail para: felippemagarao@gmail.com

Abraços,
Felippe Magarão