Já mostramos que o simples fato de ter a tecnologia dentro da escola, não garante uma mudança na prática de ensino. Temos que saber o que fazer com essas tecnologias para elas contribua para a formação do aluno.
“A instituição escolar vem assistindo ao movimento de inserção de tecnologias em seu ambiente sem, de fato, compreender as suas implicações no trabalho de seus profissionais e na própria formação de seus alunos”. (ARRUDA, 2004)
A informática em sala de aula não pode se basear somente na interação do aluno com o computador e softwares. Deve estar inserida em um currículo escolar e a serviço de uma perspectiva interdisciplinar. Recentemente, conversei com uma Mãe de uma aluna e ela me contou um fato que aconteceu com ela e sua filha.
A Menina ficou de castigo e a Mãe a proibiu de usar computador para ver e-mails, Orkut, etc. No dia seguinte a Menina teve aula de informática ( se é que podemos chamar isso de aula) porém o professor não tinha nenhuma atividade para os alunos. Resumindo, a Menina ficou verificando seus e-mails, recados, fotos, vídeos, etc. Por coincidência, a Mãe também estava na internet e viu que a filha estava “online”.
Foco aqui no fato do professor de Informática não ser um professor, pois não está educando ninguém e nem acrescentando nada ao conhecimento dos alunos. Porém, essa é a realidade em muitas escolas. As aulas de informática não são aulas, se tornaram momentos onde os alunos “relaxam” das “matérias chatas” que têm na escola. O papel do professor é pegar o seu conhecimento e transformar sua prática de modo significativo, preparando os alunos para as rápidas mudanças na sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário